Daniel Bessa, economista, professor e ex-ministro, no caderno de economia do Semanário Expresso deste fim de semana, na sua coluna de opinião "Aumentar o IVA", propunha um aumento do IVA, com o objectivo de diminuir as taxas de IRS e IRC, que segundo ele afectam a competitividade, dizendo ele que é um factor novo os impostos directos agravarem os custos de produção e afectarem a competitividade. Neste momento eu contive-me, deveria voltar para trás e reclamar com a senhora do quiosque que me queria impingir um jornal velho? Um olhar mais atento revelou-me que o jornal afinal era de 23 de Junho de 2007.
A questão em causa é que a descoberta do Daniel Bessa, deveria ter ocorrido no seu tempo de governo, na altura em que ele, o Sr. Guterres e outros tipos simpáticos afundavam o país, calma mas seguramente cada ministro fazia o seu rombo no casco, aumentando a gordura do seu ministério com desperdícios e crescimentos sem sentido. Talvez nessa altura, quando se falava em alargamentos da U.E. fosse prudente preparar uma diminuição fiscal para captar investimento estrangeiro antes da adesão de novos países. É que uma empresa depois de assinar os contratos não vai embora no ano a seguir, ou três anos depois...
Mesmo depois de deixarem empresas, câmaras, um país de joelhos, estes senhores lá aparecem, tomam a vez de outros, estes por sua vez tomarão a vez de outros.
Não tenho nada contra o Daniel Bessa, mas apresentar em 2007 uma proposta que deveria ter ocorrido no início do século, não é lá grande coisa. Na verdade a questão da competitividade também não é nova.
Já agora, se quer diminuir as importações que têm como destino o consumidor final, porque não duplicar o imposto automóvel?
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