quinta-feira, 21 de junho de 2007

OTA, ou: A história do cão que mordeu o dono.

Hoje, um destaque interessante chamou-me a atenção no Jornal Público (está online aqui). Um especialista do MIT, Engineering Systems Division, Richard de Neufville coloca um grande ponto de interrogação sobre o Aeroporto da OTA. Ele aborda no documento questões como o padrão de afastamento das companhias denominadas Low Cost deste tipo de aeroportos (como o que está planeado), devido aos seus custos muito elevados, ele aborda a questão da TAP que vive em situação financeira difícil e que ao mudar para o novo aeroporto e tornando-se o seu principal inquilino pode vir a sofrer o mesmo destino da Air Canada, que acabou falida em situação semelhante. Basicamente o que este investigador aponta é uma mudança de paradigma nos últimos tempos a nível de desenho e planeamento de aeroportos (Explicando um pouco da história do mercado de aviação e o que levou à construção de aeroportos megalómanos) e que o Aeroporto da Ota, sofre de problemas por ser um projecto dos anos 90.
No final Richard Neufville agradece ao governo português, o seu apoio, referindo o contrato assinado pelas duas partes, financiando este tipo de estudos. Mário Lino afinal pagou por um estudo contra a OTA (será coisa de OTÁRIO?)
O que Richard Neufville errou: O aeroporto da OTA não é um segundo aeroporto, é simplesmente uma substituição do primeiro. Já agora Sr. Richard, ANA não é Aeroportos do Portugal mas sim Aeroportos de Portugal.

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