O BCN, tal como muitos projectos de cariz cultural que aparecem e acabam por desaparecer por este país, sofre de um mal comum a todos eles. Estes projectos aparecem pelas mãos de pessoas que apenas estão preocupadas com a arte sem qualquer preocupação empresaria de médio ou longo prazo. Pois bem, o BCN viveu desde o seu aparecimento com um subsídio estatal e outro local. O que estes projectos não entendem é que, se não podem viver pelo menos em grande parte com os seus próprios recursos estão condenados tal como aconteceu em outros locais a sofrer quando a política muda de orientação. Jamais seria previsível que este projecto num concelho tão pequeno pudesse sobreviver, a produção de espectáculos nunca será em quantidade suficiente para justificar o projecto. Na minha perspectiva o caminho escolhido deveria ter sido o de encontrar um espaço onde pudessem trabalham em conjunto com outros grupos com necessidades de espaço semelhantes, partilhando os custos fixos, certamente a sobrevivência seria mais provável. Da parte do BCN deveria existir neste momento grande flexibilidade, pelo que me parece ser a realidade do projecto neste momento, seria um bom momento para tentar introduzir algumas ideias novas e renovar o projecto.
Sinceramente tentei informar-me sobre a estrutura de custos do BCN e sobre as suas receitas, não consegui obter dados que permitam oferecer soluções de médio prazo mas sem um projecto empresarial para este tipo de actividades estas estão condenadas.
Sinceramente tentei informar-me sobre a estrutura de custos do BCN e sobre as suas receitas, não consegui obter dados que permitam oferecer soluções de médio prazo mas sem um projecto empresarial para este tipo de actividades estas estão condenadas.
P. J. Mazzoni
1 comentário:
As receitas do BCN são em cerca de 90% provenientes da Câmara e do Estado. O BCN não tem conseguido vender os seus espectáculos e as receitas próprias provém dos bilhetes e da formação.
José Matos
Enviar um comentário