Quem ler o Diário de Notícias com atenção terá reparado mais uma vez no bom funcionamento da nossa economia:
Mota-Engil acusa Governo de fechar mercado da água
"O grupo Mota-Engil, um dos principais operadores privados no abastecimento de água, diz que o novo plano estratégico do Governo põe claramente em causa a livre concorrência entre os operadores já presentes no mercado, ao reforçar os poderes da holding do Estado, a Águas de Portugal, na gestão e investimento nos sistemas municipais de abastecimento de água e saneamento.
No relatório de gestão de 2006, a maior construtora portuguesa, presente no sector através da Indáqua, receia que com o novo PEAASAR (Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais) "as portas para as empresas privadas sejam fechadas definitivamente".
O plano estratégico aprovado pelo Governo define as linhas de orientação de 2007 a 2013, período em que o sector vai mobilizar investimentos de 3,8 mil milhões de euros, dos quais 2,1 mil milhões podem vir a ser apoiados por fundos comunitários. O PEAASAR defende a integração dos sistemas em baixa (distribuição local de água e saneamento), hoje geridos pelas autarquias, nos sistemas em alta (distribuição a nível regional) geridos por empresas multimunicipais cuja maioria do capital é detida pela Águas de Portugal. A empresa pública reforça o papel como gestora de activos e investimentos nos sistemas em baixa, que eram até agora o segmento de mercado onde as empresas privadas conseguiam entrar, via concursos de concessão municipais para abastecimento de água e saneamento. (...)"
Não é a melhor coisa do mundo viver num país onde os monopólios são escolhidos sempre que o governo actua num sector? Deve ser o início dos 150 000 novos postos de trabalho que o Sr. Primeiro Ministro prometeu falsamente quando sabe perfeitamente que o não podia prometer...
Chame lá o seu assessor de imagem e o senhor que escreve tudo o que diz e venha lá a explicação.
Mota-Engil acusa Governo de fechar mercado da água
"O grupo Mota-Engil, um dos principais operadores privados no abastecimento de água, diz que o novo plano estratégico do Governo põe claramente em causa a livre concorrência entre os operadores já presentes no mercado, ao reforçar os poderes da holding do Estado, a Águas de Portugal, na gestão e investimento nos sistemas municipais de abastecimento de água e saneamento.
No relatório de gestão de 2006, a maior construtora portuguesa, presente no sector através da Indáqua, receia que com o novo PEAASAR (Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais) "as portas para as empresas privadas sejam fechadas definitivamente".
O plano estratégico aprovado pelo Governo define as linhas de orientação de 2007 a 2013, período em que o sector vai mobilizar investimentos de 3,8 mil milhões de euros, dos quais 2,1 mil milhões podem vir a ser apoiados por fundos comunitários. O PEAASAR defende a integração dos sistemas em baixa (distribuição local de água e saneamento), hoje geridos pelas autarquias, nos sistemas em alta (distribuição a nível regional) geridos por empresas multimunicipais cuja maioria do capital é detida pela Águas de Portugal. A empresa pública reforça o papel como gestora de activos e investimentos nos sistemas em baixa, que eram até agora o segmento de mercado onde as empresas privadas conseguiam entrar, via concursos de concessão municipais para abastecimento de água e saneamento. (...)"
Não é a melhor coisa do mundo viver num país onde os monopólios são escolhidos sempre que o governo actua num sector? Deve ser o início dos 150 000 novos postos de trabalho que o Sr. Primeiro Ministro prometeu falsamente quando sabe perfeitamente que o não podia prometer...
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