domingo, 18 de março de 2007

Desincentivo ao trabalho

Sempre fui contra as ajudas monetárias às pessoas mais carenciadas, existem em Portugal 107 000 pagamentos do Rendimento Social de Inserção (RSI), dos quais aparentemente menos de metade dos beneficiados com este apoio procuram efectivamente melhorar as suas condições, não seria simplesmente mais fácil ajudar estas famílias sobre a forma de bens? Na minha perspectiva quando se dá apoio na forma monetária existem duas possibilidades: as pessoas que os recebem ou compram os bens e serviços que necessitam, o que ao dar o apoio na forma de bens a estas famílias não as ia afectar (a minha perspectiva). A segunda hipótese é que o dinheiro será mal utilizado, chegando em casos extremos a ser utilizado para manter dependências de álcool e de drogas. Também quanto aos apoios em forma de habitação, parece-me pouco razoável, com as devidas excepções que as famílias tenham direito a uma habitação de forma vitalícia, penso que deveria ser adoptado um modelo com limite temporal.

1 comentário:

AC disse...

Acresce que os beneficiários do RSI são, em grande parte, senão maioritariamente, oriundos de etnias cigana e africanos e, ainda que nada me mova contra, acontece que são pessoas que em nenhum momento da sua vida, terão contribuído para o sistema de segurança social.

Há tempos, uma estação de TV passou uma reportagem de um destes casos, verdadeiramente chocante. Um cigano que recebe mensalmente cerca de 750 € mensais, já fez 3 ou 4 cursos profissionais mas, não arranja emprego. Razão; ninguém lhe paga para trabalhar o que o estado lhe dá para não trabalhar.

Esta coisa da solidariedade social é muito bonita mas, vergonhosamente, temos homens e mulheres idosos que trabalharam uma vida inteira neste país, com reformas de 200€ – e menos - .

O Canadá, expulsa portugueses que lá estão radicados, trabalham, pagam impostos mas, têm de vir embora. Neste chiqueiro de país, o que não temos para nós, damos a outros. E viva o socrático socialismo.
Cpts