Ao contrário de outros sectores de actividade, existe uma parte das actuações ao vivo que não pode ser mudada, não se pode substituir o actor, ou neste caso o bailarino por tecnologia. É prática comum nos países da U.E., tanto quanto eu sei, não colocar o custo total das peças no preço dos bilhetes pagos para assistir a um espectáculo para não restringir de forma severa o número de espectadores. Existe também uma longa tradição de apoio não só a performances artísticas mas também a museus e outras instituições. Algumas das razões para este "financiamento" não poderão certamente ser explicadas por considerações de retorno financeiro.
Nos países escandinavos, existe uma longa tradição de suporte às actividades culturais através de subsídios, sendo uma boa parte desse financiamento não para companhias nacionais mas sim para pequenos grupos regionais e grupos independentes. A própria Dinamarca tem em mãos dois projectos dos quais não espera um retorno financeiro, de um lado uma sala para espectáculos de ópera que custou aproximadamente 202 milhões de Euros, do outro lado da rua estará o Royal Theatre que custará aproximadamente 105 milhões de Euros.
P. J. Mazzoni
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