A economia da região Norte continuou, em 2006, a dar sinais de uma evolução mais lenta do que a do resto do país. Face à média nacional, a região assistiu a uma escalada dos preços a um ritmo mais elevado, a uma progressão dos salários menor e a um aumento superior da taxa de desemprego, no último trimestre do ano passado.
Os dados preliminares sobre o último trimestre de 2006 do relatório "Norte Conjuntura", divulgado, ontem, pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) estimam que a taxa de inflação na região, no ano passado, se fixou nos 3,2%, mais um ponto percentual do que os 3,1% que se registaram no país. De 2005 para o ano passado, o agravamento dos preços na região foi bastante significativo em bens como alimentos, habitação, água, electricidade e saúde.
O aumento do custo de vida, na região Norte, não foi, de resto, acompanhado pelos salários. Em média, um trabalhador no Norte auferiu de um salário mensal líquido de 636,5 euros, em 2006, quando a média nacional foi de 711,5 euros.
Mais evidente é a discrepância entre a progressão dos salários na região e no país, durante o último trimestre do ano. O estudo conclui que o rendimento médio no Norte, naqueles três meses, cresceu apenas 0,5% (para 641 euros), em relação ao ano anterior, enquanto o crescimento no trimestre, a nível nacional, foi de 2,6% (para 719 euros).
O cenário continua pouco animador em materia de emprego e desemprego para o Norte. A região chegou ao último trimestre de 2006, como menos 20 mil postos de trabalho, face ao mesmo trimestre do ano passado, com uma queda homóloga no emprego de 1,1%, e uma descida de 0,7%, em relação aos três meses anteriores. O emprego feminino foi o que diminuiu mais, com uma queda de 1,9% no último trimestre do ano.
Esta descida, para o vice-presidente da CCDRN, Paulo Gomes, está interligada com " o ciclo de ajustamentos nos sectores de actividade, que ainda não parou, e com a queda da actividade na construção, potenciada pela falta de investimento público e a descida dos licenciamentos na habitação".
Apesar do comportamento negativo, Paulo Gomes, salienta que há indicadores que permitem prever algumas melhorias para a economia da região. "O emprego teve um pequeno crescimento de 0,4%, em 2006, face ao ano passado. O dobro do aumento do ano anterior", salienta o vice-presidente.
O responsável destaca, ainda, as variações positivas registadas no emprego na indústria transformadora (mais 3,7%), nos serviços (25%) e nos transportes e comunicações (mais 20%). Aumentos que não foram suficientes para combater a descida significativa na agricultura, silvicultura e pesca, que perderam, na região, 21 mil postos de trabalho.
O último trimestre de 2006 terminou, ainda, com uma taxa de desemprego de 9,7%, no Norte, face a uma média trimestral nacional de 8,2%. Em termos anuais, o desemprego na região atingiu os 8,9%, acima da média nacional, que se situou nos 7,6%. Nesta matéria, destaca-se o elevado desemprego entre os jovens (aumento de 17% no ano) e o desemprego de longa duração.
Os dados preliminares sobre o último trimestre de 2006 do relatório "Norte Conjuntura", divulgado, ontem, pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) estimam que a taxa de inflação na região, no ano passado, se fixou nos 3,2%, mais um ponto percentual do que os 3,1% que se registaram no país. De 2005 para o ano passado, o agravamento dos preços na região foi bastante significativo em bens como alimentos, habitação, água, electricidade e saúde.
O aumento do custo de vida, na região Norte, não foi, de resto, acompanhado pelos salários. Em média, um trabalhador no Norte auferiu de um salário mensal líquido de 636,5 euros, em 2006, quando a média nacional foi de 711,5 euros.
Mais evidente é a discrepância entre a progressão dos salários na região e no país, durante o último trimestre do ano. O estudo conclui que o rendimento médio no Norte, naqueles três meses, cresceu apenas 0,5% (para 641 euros), em relação ao ano anterior, enquanto o crescimento no trimestre, a nível nacional, foi de 2,6% (para 719 euros).
O cenário continua pouco animador em materia de emprego e desemprego para o Norte. A região chegou ao último trimestre de 2006, como menos 20 mil postos de trabalho, face ao mesmo trimestre do ano passado, com uma queda homóloga no emprego de 1,1%, e uma descida de 0,7%, em relação aos três meses anteriores. O emprego feminino foi o que diminuiu mais, com uma queda de 1,9% no último trimestre do ano.
Esta descida, para o vice-presidente da CCDRN, Paulo Gomes, está interligada com " o ciclo de ajustamentos nos sectores de actividade, que ainda não parou, e com a queda da actividade na construção, potenciada pela falta de investimento público e a descida dos licenciamentos na habitação".
Apesar do comportamento negativo, Paulo Gomes, salienta que há indicadores que permitem prever algumas melhorias para a economia da região. "O emprego teve um pequeno crescimento de 0,4%, em 2006, face ao ano passado. O dobro do aumento do ano anterior", salienta o vice-presidente.
O responsável destaca, ainda, as variações positivas registadas no emprego na indústria transformadora (mais 3,7%), nos serviços (25%) e nos transportes e comunicações (mais 20%). Aumentos que não foram suficientes para combater a descida significativa na agricultura, silvicultura e pesca, que perderam, na região, 21 mil postos de trabalho.
O último trimestre de 2006 terminou, ainda, com uma taxa de desemprego de 9,7%, no Norte, face a uma média trimestral nacional de 8,2%. Em termos anuais, o desemprego na região atingiu os 8,9%, acima da média nacional, que se situou nos 7,6%. Nesta matéria, destaca-se o elevado desemprego entre os jovens (aumento de 17% no ano) e o desemprego de longa duração.
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