Penso que as forças políticas locais deveriam chegar a um entendimento. Não na questão das contas. O problema do desenvolvimento local poderia ser analisado através de indicadores, indicadores compilados pela Câmara mas, sobretudo indicadores em que os vários partidos concordassem. Estes indicadores, além da sua função de auxílio na análise do desenvolvimento regional, permitiriam criticar opções passadas e analisar as mesmas com critérios históricos, análises consistentes e fidedignas. Estes indicadores serviriam também além de uma análise histórica com o passado, analisar a realidade local com realidades de concelhos vizinhos, ou com concelhos de magnitude próxima da de Estarreja, com concelhos de magnitude superior e com os níveis nacionais.
A apresentação destes indicadores, com a periodicidade desejada pelas partes para a sua produção e divulgação iriam expor com clareza um conjunto de consequências das políticas adoptadas. Desde alertas sobre fenómenos sociais a fenómenos económicos.
As vantagens desta opção:
- Apreciação crítica da realidade
- formulação de pontos de situação
Os indicadores escolhidos, deveriam ser claros, mensuráveis e concretos. Deste modo, ambas as partes teriam argumentos para apresentar que não poderiam ser contrariados pela outra parte com ambiguidades ou meias verdades. Um indicador é um meio de entender a realidade, concentrando-a em pormenores.
Em jeito de conclusão, uns bons (poucos!) indicadores apontariam e esclareceriam muito melhor do que frases confusas.
2 comentários:
Olá Pedro
Uma boa parte desses indicadores estão no relatório de contas. Eu próprio tenho feito essas análises. O problema não é de indicadores. Até podiam ser os melhores de Portugal, que a oposição diria sempre mal. O problema é político, não é de indicadores.
Um abraço
Zé
Olá Zé, tomei a liberdade de colocar um post com alguns dos indicadores que poderiam servir de referência. Parecem-me interessantes do ponto de vista de análise do desenvolvimento.
Enviar um comentário