Voltando à questão da agricultura, com alguns detalhes específicos. A 24 de Janeiro de 2007 foi apresentado em Bruxelas pela responsável do sector a comissária Mariann Fischer Boel e ao mesmo tempo decorria uma sessão em Lisboa sobre uma reforma da agricultura. Mais concretamente frutas e legumes. Depois de uma análise do sector na União em termos de produção, comércio e consumo foram apresentadas as medidas da reforma. Um dos problemas indicados e que dá grande poder a quem faz a distribuição e não aos produtores é o agrupamento insuficiente da oferta (bom motivo para criar uma cooperativa e ter mais poder); Preocupações ambientais foram outra problemática, um bom ponto para apostar na agricultura biológica; Em Portugal apenas 6% das frutas e legumes são comercializadas por organizações de produtores, na Bélgica são 86%, na Holanda 79%, Irlanda 77% (se não houver alguma dimensão numa exploração nunca terão poder no mercado); Por fim e saltando alguns dos elementos importantes da questão salto directamente para os apoios (daqui parece-me que era só escolher qual o que mais se adequava à situação local) Apoio:
- 60% de co-financiamento comunitário para produção biológica.
Pequena parte do texto apresentado à imprensa:
A integração das frutas e produtos hortícolas no regime de pagamento único tornará as obrigações de condicionalidade extensivas aos agricultores que receberem pagamentos directos. Além disso, cada programa operacional terá de efectuar pelo menos 20 % das despesas em medidas ambientais.
A taxa de co-financiamento comunitário da produção biológica será de 60% em cada programa operacional.
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