terça-feira, 24 de abril de 2007

O Golias que não consegue ganhar a guerra

O Paul Krugman tem uma frase verdadeiramente ao seu melhor estilo: "Há duas maneiras de descrever o confronto entre o congresso e a administração Bush sobre o financiamento do conflito no Iraque. Pode fazer de conta que é uma disputa política normal. Ou pode ver-se pelo que ela realmente é: Uma situação com reféns, onde um presidente Bush beligerante, barricado na Casa Branca, ameaça consequências severas para espectadores inocentes - as tropas no Iraque - se as suas reivindicações não forem atendidas."

O exército mais caro do mundo está a perder outra guerra, não no Iraque onde hoje morreram mais nove militares americanos e vinte ficaram feridos, mas no Afeganistão, o país do qual se diz "onde os invasores vêm morrer", os ingleses perderam lá, mas na altura não havia grande tecnologia na guerra e as montanhas eram um bom esconderijo. Os russos seguiram-se e com o apoio dos americanos também foram humilhados. Agora os Estados Unidos perdem uma guerra com um exército sem qualquer tipo de sofisticação, refugiando-se na desculpa que são apoiados por gente no Paquistão e por alguns sauditas mais abastados...
Como dizia o poeta:

Co'o mundo pouco te importas
porque julgas ver direito.
Como há-de ver coisas tortas
quem só vê o seu proveito?


À guerra não ligues meia,
porque alguns grandes da terra,
vendo a guerra em terra alheia,
não querem que acabe a guerra.


Vós que lá do vosso império
prometeis um mundo novo,
calai-vos, que pode o povo
q'rer um mundo novo a sério.


1 comentário:

Anónimo disse...

Gostei muito do poema!