quarta-feira, 11 de abril de 2007

A competitividade, o desporto e as empresas

Li hoje que o Gastão Elias passará os próximos dias a servir de adversário para o aquecimento do Roger Federer, antes dos jogos deste último em Monte Carlo. O objectivo caso as coisas corram bem, é que Gastão Elias passe a treinar permanentemente com Federer e assim desenvolva as suas capacidades, Gastão Elias é visto como um jovem muito promissor do ténis português e a competição ao mais alto nível permitia-lhe melhorar substâncialmente e reduzir os seus pontos fracos. A grande maioria das empresas em Portugal, seja na indústria, seja no retalho ou na agricultura grita a quem quiser ouvir dos prejuizos que vêm de competição, que devia proteger-se mais, nós deviamos poder vender para fora, mas não é justo que os outros possam verder cá os produtos. Felizmente nem em todo o lado é assim, mas as excepções são poucas. Estou a excluir obviamente as empresas de capital estrangeiro que têm a competitividade a nível internacional como objectivo. Deviam aprender com o desporto, as dificuldades inerentes à competição feroz de grandes competidores, tal como no ténis, obrigam a que sejamos mais eficientes, a que sejamos mais fortes de modo a lutar com eles. A boa notícia é que ao contrário do desporto, nas empresas não tem de ganhar um e o outro perder. Podem ganhar os dois.

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