quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Flexigurança

Se o caminho para a flexibilização do mercado de trabalho passa por uma maior facilidade de despedir pessoas, porque é que as taxas dos impostos sobre os salários não reflectem uma maior precariedade para os trabalhadores?
As contribuições para a segurança social podiam ser mais reduzidas nos contratos que permitam maior estabilidade para o trabalhador, sendo mais altas para reflectir os encargos que o Estado irá enfrentar com a flexibilização.
Claro que o debate é feito do lado da procura de trabalho (os empresários) que querem mais flexibilidade dos processos de despedimento e indemnização, que querem mais trabalho temporário... Estariam interessados em diferentes escalões de contribuição para a segurança social? Não, até querem menores contributos.

1 comentário:

AC disse...

No país moderno em que nos estamos a transformar a flexi será a 100% e a segurança a 0.
Cpts