segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Lusoponte e a procura de rendas económicas

Mais uma para a galeria de coincidências. Aproximava-se o final do período de Governo de Cavaco Silva, o então Ministro das Obras Públicas Joaquim Ferreira do Amaral, dá um monopólio a uma empresa chamada Lusoponte para a exploração de travessia do rio Tejo. Agora, o Presidente da Lusoponte, Joaquim Ferreira do Amaral, vai obrigar o Estado a cumprir o que assinou. Pena o Primeiro Ministro da altura ser tão mal assistido...
A notícia do Jornal de Negócios:
"A Lusoponte terá direito a receber uma compensação por cada carro que perca para a futura Terceira Travessia do Tejo (TTT), de acordo com o parecer da Procuradoria- Geral da República (PGR).
Segundo explicou ao Jornal de Negócios fonte próxima do processo, esta foi a a forma que a PGR arranjou para compensar a concessionária das pontes Vasco da Gama e 25 de Abril, que, pelo contrato de concessão, teria direito a ficar com a nova ponte.
Deste modo, o Estado conseguiu ultrapassar o problema colocado pela cláusula no contrato da Lusoponte que lhe dá o exclusivo dos atravessamentos rodoviários a jusante de Vila Franca de Xira e que abrange a área Chelas-Barreiro, onde se prevê que seja construída a TTT."

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