Li a mesma notícia que o Vladimiro Silva, no sítio do Diário Económico, sobre o concurso para uma nova farmácia (a primeira de seis ao que parece) em regime de concessão por 5 anos, com um preço de 600 000 €, acrescidos de 3% da facturação.
Concordo com o aspecto que não será para qualquer pessoa o concurso (o Vladimiro Silva falava em pequenos farmacêuticos, suponho que já seja aberto a qualquer concorrente esta concessão), penso que o Vladimiro Silva ainda não entendeu que o sector, embora Portugal seja um país pequeno, tem uma dimensão enorme, sendo as suas perspectivas muito aliciantes para o futuro.
Sobre o pagamento concretamente, certamente aparecerão interessados (não só grandes grupos, talvez até mesmo alguém ligado à ANF quem sabe...) e quem negoceia este tipo de contratos não vai ver o que dá. Assina contratos com cláusulas onde se prevê a facturação, com penalizações para o lado do Estado caso esta não se atinja (como fazem os concessionários de auto-estradas).
A juntar ao mercado potencial, tal como acontece com a grande distribuição, a margem de lucro pode ser pequena mas, a dimensão do negócio faz dele um bom negócio, a implantação dentro do hospital traz mais alguns serviços (por exemplo segurança) no pacote, que as outras farmácias não têm.
Simplesmente, tal como na distribuição, os donos dos mini-mercados estão a ver a construção de hipermercado perto deles e sabem que o negócio nunca mais será o mesmo.
1 comentário:
No fundo defendem a sua quintinha.
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