Apesar da ilegalidade da formação de cartéis no nosso país, sem dúvida que eles ocorrem, algumas vezes esta prática é descoberta mas é ao mesmo tempo muito difícil de provar.
Em Portugal está a ocorrer um fenómeno chamado colusão tácita. Neste cartel existe um oligopólio em determinado mercado (neste caso no da refinação e distribuição de combustíveis) e existe uma empresa dominante que altera o preço sendo seguida pelos restantes agentes do lado da oferta. O que é extraordinário é que a estrutura de custos em Portugal é tão semelhante entre empresas que as mudanças de preço se dão normalmente me simultâneo e ao segundo.
O mais estranho é que este tipo de cartel nem é novidade, já ocorreu noutros países nos anos 70, ao nível da distribuição.
A questão dos oligopólios no futuro vai trazer outros casos deste tipo, há cada vez mais concentração ao nível do retalho automóvel, dos hipermercados e a nível empresarial é cada vez mais difícil encontrar diferentes distribuidores tal é o nível da concentração a que se vai assistindo.
Entretanto o boicote marcado não vai produzir os efeitos desejados porque o problema não está no retalho mas sim na distribuição e refinação. É muito improvável que o abastecimento de uma bomba de gasolina em Portugal não seja feito a partir das refinarias da Galp.
Neste momento a alta do petróleo nos mercados internacionais já fez uma coisa extraordinária, afectou o consumo de gasolina nos E.U.A. mas a realidade é que a procura de combustíveis é bastante rígida especialmente no curto prazo e por isso o cenário não deverá mudar muito nos próximos tempos.
Em Portugal está a ocorrer um fenómeno chamado colusão tácita. Neste cartel existe um oligopólio em determinado mercado (neste caso no da refinação e distribuição de combustíveis) e existe uma empresa dominante que altera o preço sendo seguida pelos restantes agentes do lado da oferta. O que é extraordinário é que a estrutura de custos em Portugal é tão semelhante entre empresas que as mudanças de preço se dão normalmente me simultâneo e ao segundo.
O mais estranho é que este tipo de cartel nem é novidade, já ocorreu noutros países nos anos 70, ao nível da distribuição.
A questão dos oligopólios no futuro vai trazer outros casos deste tipo, há cada vez mais concentração ao nível do retalho automóvel, dos hipermercados e a nível empresarial é cada vez mais difícil encontrar diferentes distribuidores tal é o nível da concentração a que se vai assistindo.
Entretanto o boicote marcado não vai produzir os efeitos desejados porque o problema não está no retalho mas sim na distribuição e refinação. É muito improvável que o abastecimento de uma bomba de gasolina em Portugal não seja feito a partir das refinarias da Galp.
Neste momento a alta do petróleo nos mercados internacionais já fez uma coisa extraordinária, afectou o consumo de gasolina nos E.U.A. mas a realidade é que a procura de combustíveis é bastante rígida especialmente no curto prazo e por isso o cenário não deverá mudar muito nos próximos tempos.
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