Apesar do exagero no esboço do banqueiro dentro de um fato de 4000 € efectuado por Joe Berardo, a verdade é que Jardim Gonçalves devia ter optado pela mesma solução que o seu filho e respectivos sócios. Mantinha-se calado e lamentava em silêncio a descoberta do lodo com que este tipo de pessoas íntegras pautam a sua vida, em vez disso preferiu dizer que não tinha conhecimento de nada.
Está-se mesmo a ver o departamento de controlo de crédito do BCP, a deixar passar uma dívida de dezenas de milhões de euros e ninguém de topo perguntava nada.
E o que se deve estar a ver agora é uma autêntica caça ao homem dentro do BCP, com o objectivo de descobrir quem ventilou a informação, pessoa essa que Jardim Gonçalves faz questão de que nunca mais consiga trabalho nem como arrumador de carros.
Agora parece que há um testa-de-ferro que compra acções com crédito concedido pelo banco, não pagando as respectivas dívidas. Talvez haja umas centenas ou mesmo milhares de pessoas em condição idêntica. Serão perdoados?
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