Quando é que o apoio público pecuniário deve parar? Na minha modesta opinião, não se deveria aplicar a competições profissionais, ainda que isso significasse uma perda de qualidade significativa, a nível internacional.
Além do habitual apoio ao clube de futebol, que colhe alguns votos, mas que não tem resultado prático nenhum para os municípios, desta vez parece que o piloto Tiago Monteiro, antigo representante português na Fórmula 1, recebeu 2 milhões de euros do Estado português para correr neste campeonato.
Por exemplo, em Estarreja, existem nas freguesias do concelho um conjunto de clubes que têm sobretudo modalidades amadoras e praticadas por jovens, que além do apoio na sua formação lhes dão algum tipo de ocupação que não o passeio ocioso que muitas vezes conduz a pequena delinquência. Por uma fracção do dinheiro gasto, umas centenas de jovens ocupam o seu tempo, viajam, distraem-se entre outras coisas. Devo portanto assumir que há critérios qualitativos e não quantitativos para o desperdício de dinheiro público. Provavelmente, como acontece normalmente nestes casos, há critérios ambíguos, pouco claros e no mínimo duvidosos.