Apesar de não ter dado muita atenção ao Orçamento de Estado para o ano de 2008, cada vez mais me parece que a qualidade da discussão é menor. Além de o debate se centrar em questões que nada importam para o orçamento de 2008, não são abordados temas fundamentais como a questão do emprego, a grande aposta de um governo que pensava que a economia conseguiria recuperar sozinha e sem grande esforço (e para testar a capacidade do país crescer, num cenário macroeconómico bastante desfavorável ainda aumentaram os impostos), pelas estimativas do ministro Teixeira dos Santos ainda não é em 2008 que a promessa dos empregos é cumprida.
A produtividade, aquela coisa que é o que fará os salários reais crescer no médio prazo, quem é que abordou essa questão? O que é que vai acontecer à produtividade em 2008?
Qual é o comportamento esperado para o investimento das empresas? A balança de transacções correntes do país vai mover-se em que sentido (o seu saldo)? As existências como vão variar? O governo continua à espera que o português médio continue a endividar-se e o consumo aumente?
Tantas questões que ficam sem resposta que é quase inútil a discussão no parlamento.
A função pública era um bom tema de análise, não no próximo ano mas daqui a 5.
Por último a questão do petróleo, quando é que vai haver um governo que pense que os combustíveis não são uma fonte de receita inesgotável, que uma grande parte dos custos de algumas empresas (e não são poucas), são os combustíveis?
A produtividade, aquela coisa que é o que fará os salários reais crescer no médio prazo, quem é que abordou essa questão? O que é que vai acontecer à produtividade em 2008?
Qual é o comportamento esperado para o investimento das empresas? A balança de transacções correntes do país vai mover-se em que sentido (o seu saldo)? As existências como vão variar? O governo continua à espera que o português médio continue a endividar-se e o consumo aumente?
Tantas questões que ficam sem resposta que é quase inútil a discussão no parlamento.
A função pública era um bom tema de análise, não no próximo ano mas daqui a 5.
Por último a questão do petróleo, quando é que vai haver um governo que pense que os combustíveis não são uma fonte de receita inesgotável, que uma grande parte dos custos de algumas empresas (e não são poucas), são os combustíveis?
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