sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

IDE

A solução já aqui proclamada para combater o desemprego e a falta de investimento, investimento estrangeiro e nacional para aumentar importações e transferir o dinheiro para outras paragens, para o ano de 2009.

Notícia do Diário de Notícias (aqui).

Pior investimento só mesmo o das lojas chinesas.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

GOP 2009

Com alguma curiosidade vou passando os olhos pelas GOP para o município de Estarreja em 2009.
Ao ler as primeiras páginas do documento, fico com a sensação que a A 29 é obra do actual executivo e que com a requalificação da E.N. 109 se passa o mesmo. Mesmo com a obra de ligação ferroviária ao Porto de Aveiro fica um pouco essa sensação...

Qimonda

A Qimonda enfrenta problemas financeiros graves, o que basicamente significa que tem um conjunto de compromissos com os seus credores que não consegue cumprir. Este facto não significa que os projectos da empresa sejam todos lixo sem valor. O problema da Qimonda foi que confundiu um problema estrutural com um problema de cash flow.
Na Alemanha, foi compreendido que o problema era realmente estrutural, em Portugal não. Mas também o nosso ministro chama-se Manuel Pinho.
Se eu me chamasse Manuel Pinho, a minha pergunta, antes de dar o dinheiro dos contribuintes era se a empresa estava com problemas porque os seus cash flows estavam temporariamente baixos ou se estes baixaram de forma permanente, colocando a empresa em posição de falência devido a problemas económicos e não financeiros com os projectos da empresa.
Mas não, o Manuel Pinho quer ser sempre o primeiro a aparecer na foto, tem de estar lá. A inaugurar, a prometer, a anunciar o final da crise.
A medida seguinte será conhecida brevemente. Centros comerciais, um ou dois, de grandes dimensões. Com milhares de postos de trabalho directo e indirecto. Projectos sem valor acrescentado, sem mais valia para o país, o dinheiro entra pelo Investimento Directo Estrangeiro e sai pelo cano das importações e das transferências de mais valias com os projectos para o estrangeiro.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Fernando Mendonça

A primeira coisa que me ocorre ao ler o currículo do candidato Fernando Mendonça, é se alguém responsável por toda a infra-estrutura que vem descrita na página do PS Estarreja, se opõe à construção da piscina municipal.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Qimonda

A Qimonda AG abriu um processo de falência, o que deve significar a muito curto prazo notícias muito más para as exportações portuguesas. O fabricante de chips de memória já se tinha tornado insolvente há largos meses. Era esperado que os empréstimos mantivessem a empresa em funcionamento, à espera de melhores dias com novas tecnologias, mas a inundação do mercado com chips de memória atirou os preços para valores insuportáveis para empresas que não usam a táctica de dumping como fazem as suas rivais asiáticas subsidiadas pelos seus governos.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O que o ministro devia ter dito

O Diário de Notícias explica o que acontece quando o rating baixa (aqui).

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Muito má notícia

Não querendo parecer bruxo, cá está a primeira confirmação de uma das minhas previsões para o ano de 2009 (notícia do Público). A Standard & Poor’s colocou a notação da dívida da República Portuguesa sobre vigilância, havendo a possibilidade de descida.
Gostava de ver o nosso estimado Teixeira dos Santos a explicar no telejornal de hoje, o que isto significa para as contas públicas (em milhões de euros), o impacto no défice e os encargos para as próximas décadas. Não é que eu espere que Portugal falhe nos seus pagamentos. Estava mais a pensar em países do calibre da Venezuela (problemas para os exportadores portugueses?)...
Já agora podiam mencionar que o procedimento da Standard & Poor’s está tomado também para a Caixa Geral de Depósitos.
Mais vale falar do melhor jogador do mundo. O futebol é o nosso melhor escape para uma realidade dura.

Northern Rock

Os accionistas (ou ex-accionistas) do banco inglês Northern Rock acreditam que tiveram uma menos-valia com a nacionalização do banco. Na minha modesta opinião, foram os gestores nomeados pelos próprios accionistas quem destruiu o valor do banco, convém ainda lembrar que não houve um único banco privado a querer ficar com o Northern Rock (porque será?) e que os depositantes perderam completamente a confiança na instituição.
Pelo andar da coisa ainda vamos assistir aos accionistas do BPN com acção semelhante, quem sabe se mesmo Oliveira e Costa não será a principal figura dos queixosos...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Más notícias para a saúde (dos portugueses)

Concorrência posta em causa nos genéricos

2009-01-07

Os genéricos Almus entram este mês no mercado. São lançados por uma empresa maioritariamente participada pela Associação Nacional de Farmácias, que defende a prescrição pelo nome da substância activa.

A denominação comum internacional (DCI) é a designação da substância activa principal de um medicamento. É de referência obrigatória nas receitas sempre que se prescrevam genéricos, mas os médicos podem, ainda assim, acrescentar o nome do laboratório que produz esse genérico - e com uma cruz impedir que os farmacêuticos substituam o fármaco prescrito por um genérico semelhante. Um bloqueio que só é problemático quando há rupturas de stock, como aquelas que foram noticiadas recentemente, na sequência da redução de 30% no preço dos medicamentos sem marca.

As notícias, dizem fontes da indústria farmacêutica, escondem "interesses". Porque a ruptura é "residual". Facto que foi, de resto, confirmado pela Autoridade Nacional do Medicamento, segundo a qual houve registo de problemas em 30 dos cerca de 3500 genéricos existentes. A esmagadora maioria deles com alternativas (31, num caso). A dificuldade levantava-se quando uma cruz do médico impedia a troca - e conduziu à defesa da prescrição exclusiva por DCI, dando ao farmacêutico liberdade para dispensar qualquer fármaco.

Fontes contactadas pelo JN - que pediram o anonimato - remeteram a justificação das notícias para o interesse da própria ANF. E para a marca de genéricos que entra agora no mercado.

A Almus Lda nasceu há um ano, no seio da Alliance Healthcare, que é líder da distribuição de medicamentos em Portugal, com 24% do mercado. Ora, esta empresa, criada em 2005, é detida em 49% pela ANF e tem como presidente do conselho de administração o líder da Associação. Outros 2% dos capitais são da José de Mello Saúde, na qual a ANF participa com 30%. A ANF acaba por deter 51% da Almus. Em resumo, a ANF - que representa 97% das farmácias existentes em Portugal - é líder da distribuição de medicamentos e está, agora, ligada à produção de genéricos. Fontes do sector falam em "violação das regras de concorrência" e "verticalização do sector" - produção, distribuição e venda -, mas a associação rejeita as críticas. Diz que a Autoridade da Concorrência "não encontrou nenhum motivo de preocupação em relação a uma possível distorção da concorrência" com aquisição da Alliance Healthcare. E garante que "tem por missão a defesa dos interesses morais, profissionais e económicos dos proprietários de farmácia", que "são absolutamente independentes no que respeita às decisões de gestão comercial".

A ANF recusa assim que as farmácias dispensem fármacos da Almus só porque a marca é comercializada pela Associação que as representa. Ora, reage fonte da indústria, "foi assim que a Cinfa dominou o mercado de genéricos em Espanha. Começou por uma cooperativa de farmácias".

Contactada pelo JN, a Ordem dos Farmacêuticos também rejeitou a verticalização do sector com os negócios da ANF. "Não é uma holding, é uma associação. Se detivesse farmácias, aí, sim, haveria verticalização", considera João Mendonça, do Conselho Regional do Sul. Questionado sobre se a prescrição por DCI não colocará totalmente na mão do farmacêutico a decisão do fármaco a dispensar, o dirigente diz acreditar que a bola passará antes para "a mão do doente". "Provavelmente será ele que escolherá o mais barato, ou o que já conhece". Até porque, garante, "os genéricos mais vendidos são os mais baratos e não os que dão mais vantagens às farmácias".

Tal como a ANF, João Mendonça defende a prescrição por DCI, mas por uma "questão técnica": "Se são todos iguais, qual a razão para estar lá a marca?" A ANF, essa, encara a DCI como "um mecanismo fundamental de concorrência no sector do medicamento, com benefícios económicos significativos para os doentes e o Estado".

Notícia do Jornal de Notícias

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

PS Estarreja

O Partido Socialista de Estarreja prepara o ano político.

Notícia do Diário de Aveiro.

Banco de Portugal

Apresentação do boletim económico de Inverno pelo exonerável Vítor Constâncio.

06 de Janeiro de 2009

Previsões de Inverno

Estas são as previsões deste blogue para o ano de 2009:

Aumento do desemprego, que não deverá baixar até 2012 (Mais pessimista do que o do Sr. Constâncio presumo);
Fortíssimo aumento do endividamento público;
Diminuição da inflação (em linha com o que disse o Sr. Constâncio)
Diminuição do preço das casa e que os imóveis (de uma maneira geral) não terão aumentos reais no seu valor na próxima meia década;
A economia entrou em recessão em 2008 e infelizmente para o primeiro ministro, não haverá alterações durante este ano;
A nível internacional, devido a esta crise financeira, vamos assistir à degradação das condições de crédito para algumas nações, que podem ser mascaradas pela baixa temporária de taxas de juro mas que levarão a falhas nos pagamentos das dívidas a médio prazo.
O ano de 2009 será bastante bom para as principais bolsas mundiais (não estou a incluir mercados emergentes, nem acções de empresas mineiras)

Bom ano de 2009.