segunda-feira, 23 de março de 2009

O país irreal?

Noite de Sábado, o Benfica e o Sporting jogam a final da Taça da Liga. O jogo de futebol decorre num Estádio do Algarve que não tem as mínimas condições para jogar futebol (para evitar culpar só os jogadores pelo mau jogo). Já antes, um responsável pelo Estádio do Algarve, durante a semana mencionava que não se vendiam bilhetes no estádio porque não haviam funcionários disponíveis para isso (sem comentários...).
Depois, o árbitro do jogo decide mudar o rumo do jogo, prefiro acreditar que o árbitro e os assistentes andam a frequentar casas de apostas e apenas "roubam" para o lado que mais os favorece, marcando um penálti para o Benfica.
A parte irreal de tudo isto, são os sucessivos capítulos que vão saindo com o passar do tempo. Foi um árbitro assistente que assinalou o penálti. O árbitro assistente na metade do campo onde decorria a jogada não foi porque existem demasiadas testemunhas que dizem o contrário. Então surge um árbitro assistente que quase em Loulé consegue ver o penálti cometido pelo defesa do Sporting (fica a explicação).
Entretanto o árbitro do encontro não viu o treinador da equipa do Sporting a dizer-lhe que estava a roubar, não viu ninguém chamar-lhe ladrão nas 24 horas que se seguiram, não teve a percepção do gesto do defesa do Sporting quando o expulsou e o seu árbitro assistente apenas acha que roubo é uma palavra muito forte.
Três pessoas que não são profissionais do futebol, isto para eles é um part time, vexados em público, humilhados mesmo, não se demitem? Não pedem penas exemplares para quem os tenta denegrir?
Pela parte que me toca, nem mais um jogo vou ver, até ao final da época de futebol (com a excepção dos jogos internacionais).