quarta-feira, 30 de abril de 2008

Porque é que as crianças não devem reprovar

Porque quanto menos crianças reprovarem, menos saberão futuramente criticar governos.
Já agora, uma correcção à senhora ministra: Se reprovarem 20% dos alunos num determinado ano, nada podemos concluir sobre a percentagem de alunos que teremos a mais no mesmo ano de escolaridade no ano lectivo seguinte.

A little harmless lie

A eleição nos E.U.A. para conhecer o candidato democrata à presidência está cada vez mais cómica.
Por um lado, um candidato, incómodo ao que parece, é responsável pelas declarações de qualquer pessoa que manifeste o apoio à sua candidatura. Se por acaso alguém que se diga apoiante dele entrar num edifício e matar 20 pessoas suponho que seja responsabilidade dele também.
Por outro lado temos o político típico, neste caso uma senhora, mentirosa como convém a qualquer político e de memória curta (na minha modesta opinião com operações plásticas a mais). Uma experiência que seria traumática para qualquer pessoa que não faça parte das forças especiais do exército americano, ser recebida por fogo cruzado de atiradores, seria algo que uma pessoa que nem se tem conhecimento que tenha passado pelo exército lembraria para toda a vida.
Na verdade a senhora nunca foi recebida a tiro, quando muito, poderia suspeitar que as flores que uma criança lhe colocou ao pescoço poderia estar armadilhada. Foi um lapso de memória, coisa comum num político profissional, qualquer pessoa esquecia o facto de ter estado no meio de um tiroteio...

domingo, 27 de abril de 2008

Mais rápido que o TGV

Este fim de semana tive a oportunidade de conduzir um BMW M5, não era novo, era de 1999 mas de qualquer maneira devo dizer que nunca tinha conduzido nada tão assustador e ao mesmo tempo tão emocionante. Nem sabia que era possível chegar de Aveiro a Coimbra tão depressa, o conta quilómetros chegou aos (...) e por lá andou uns bons dois minutos. As minhas desculpas ao Protocolo de Quioto mas todos nós devíamos ter um carro daqueles na garagem.

Luis Filipe Menezes

Não estou por dentro da estratégia de Luís Filipe Menezes mas parece-me que o senhor falou com a Dona Maia e viu uma derrota pesada em 2009. Como não é nenhum equídeo, vai deixar que seja outro a perder e tranquilamente vai dizer "Perdemos, se fosse eu o candidato, nunca saberemos o que teria acontecido". Não espero nenhum recuo por parte de Luís Filipe Menezes, o que espero é que se torne num agitador daqui por uns tempos e que arraste o PSD para a lama outra vez.

Lições de profissionalismo


Durante uma semana, pessoas medíocres, habituadas a perder, puseram sobre um clube de futebol o peso de ter de ganhar um jogo para não ser acusado de falta de profissionalismo.
O clube respondeu com uma vitória por cinco golos de diferença. Perdido mais um argumento, que poderia ser a justificação para uma época terrível (como se um jogo justificasse um campeonato de 30 jogos), resta a luta por um segundo lugar.
Para quem sempre se habituou a ganhar a vida sem competir (e pode dizer que ganhou a vida honestamente quantas vezes quiser), deve ser complicado perder tantas vezes.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Um passo na direcção certa

O Ministério do Trabalho e Solidariedade Social publicou um documento de trabalho, já profundamente divulgado, onde sinceramente tenho o prazer de reproduzir aqui uma parte:

Aprofundamento da protecção social:

- Reduzir 1 ponto percentual na taxa contributiva a cargo da entidade empregadora sobre todos os contratos sem termo e simultaneamente um aumento de 3 pontos percentuais a cargo da entidade empregadora sobre os contratos a termo.

- Cometer às empresas utilizadoras dos serviços de trabalhadores abrangidos pelo regime de trabalho independente uma parcela de 5 pontos percentuais da taxa contributiva, calculada sobre a presunção de rendimento decorrente do regime a vigorar, que hoje é totalmente suportada por aqueles trabalhadores.

- Para além da redução de 5 pontos percentuais acima referida, redução adicional em 2,4 pontos percentuais em resultado da análise do actual custo das eventualidades protegidas; a nova taxa aplicável aos trabalhadores independentes é assim reduzida em 7,4 pontos percentuais e fixada em 24.6 pontos percentuais;


Menos impostos para quem der maior estabilidade, mais impostos para quem pretende utilizar trabalhadores independentes. Este é o que eu considero um bom incentivo.

sábado, 19 de abril de 2008

Financiamento Público

Quando é que o apoio público pecuniário deve parar? Na minha modesta opinião, não se deveria aplicar a competições profissionais, ainda que isso significasse uma perda de qualidade significativa, a nível internacional.
Além do habitual apoio ao clube de futebol, que colhe alguns votos, mas que não tem resultado prático nenhum para os municípios, desta vez parece que o piloto Tiago Monteiro, antigo representante português na Fórmula 1, recebeu 2 milhões de euros do Estado português para correr neste campeonato.
Por exemplo, em Estarreja, existem nas freguesias do concelho um conjunto de clubes que têm sobretudo modalidades amadoras e praticadas por jovens, que além do apoio na sua formação lhes dão algum tipo de ocupação que não o passeio ocioso que muitas vezes conduz a pequena delinquência. Por uma fracção do dinheiro gasto, umas centenas de jovens ocupam o seu tempo, viajam, distraem-se entre outras coisas. Devo portanto assumir que há critérios qualitativos e não quantitativos para o desperdício de dinheiro público. Provavelmente, como acontece normalmente nestes casos, há critérios ambíguos, pouco claros e no mínimo duvidosos.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

As contas da C. M. Estarreja

Não conheço ao pormenor as contas da C. M. E., apenas o que li na página na rede do Jornal de Estarreja (aqui). Para além da execução maior ou menor do orçamento (o que significa que não há objectivos específicos a atingir), importava saber por sectores o que foi obtido, se foram empregues mais ou menos recursos, comparação ano sobre ano.
Fiquei um pouco desiludido por não ver dados relativos ao peso dos salários nas contas, depois de o PS local ter falado insistentemente no assunto.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

O paradoxo de Zeno e Marisa Macedo

Ao ler mais uma iniciativa de Marisa Macedo, veio-me à cabeça o paradoxo que me parece aplicar-se a esta situação e explica porque nunca será presidente da C.M. Estarreja.
Então porque é que a Marisa Macedo nunca será presidente de câmara? Porque tal como explicou Zeno, para lá chegar terá que percorrer metade do caminho, depois terá de percorrer metade da metade que falta, de seguida terá de percorrer metade da metade da metade que falta e assim sucessivamente. Como continuam a faltar um número infinito de metades sempre que cumpre mais uma metade, Marisa Macedo nunca será presidente.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Política local

O Partido Socialista de Estarreja decidiu divulgar as suas ideias na rede (http://www.ps-estarreja.blogspot.com).
O Partido Social Democrata local já tinha estabelecido o seu sítio há mais tempo (aqui).